Tudo sobre a pesca esportiva na região do ABC em São Paulo
Francisco Pino Lopes de Ribeirão Pires, pescador a 40 anos no Riacho Grande ,fisgou dia 26 de Abril uma Carpa Espelho de 10 kg. O Local conhecido como Chácara do Zé Walter na Estrada do Hawai. Francisco é cliente da loja de pesca Mare Alta do proprietário Pardal
Fonte:
http://www.riachogrande.net">Portal de notícias do Riacho Grande
Apesar da degradação ambiental, moradores da região mantém a tradição da pescaria semanal no reservatório Billings
por Deise Vieira de Souza
A pesca na Represa Billings há anos vem sendo prejudicada pela ação predatória do homem, além da poluição difusa, que vai desde o esgoto doméstico, industrial a lixos de toda sorte. Bagre, traíra, tilápia, mandi, tabarana, piava, entre tantos outros, faziam a alegria dos pescadores que viviam da pesca na represa. Hoje em dia, os peixes mais encontrados são tilápia e carpa. A atual degradação da represa levou à diminuição significativa da quantidade e qualidade de peixes.
Embora degradada, a Billings ainda serve de lazer para muitos. Jason Vitorino, morador do bairro Casa Verde em São Paulo, há 24 anos pratica a pesca amadora na represa. Hoje ele divide o hobby com a mulher e o filho de oito anos, somando-se aos muitos pescadores de fim de semana que freqüentam as margens da Billings, no km 40 da Estrada Caminho do Mar. "Há 15 anos, quando o pessoal não usava rede pegava-se muita tilápia, cará grande...", conta ele, afirmando que desde a proibição da tarrafa a situação melhorou, mesmo assim, consegue-se apenas pegar peixes pequenos. Já o pescador esportivo, Cláudio Spedo, fabricante de iscas artificiais, deixou de pescar na represa em meados dos anos 80. Para ele, as condições atuais da Billings são péssimas, diferentes da época em que a freqüentava.
O despejo de esgoto in natura em alguns pontos é um dos motivos que causam a diminuição dos peixes. "As pessoas jogam lixo nos córregos que desembocam no reserva-tório. Pescamos muito lixo", diz José Fortunato Filho, residente no Parque Los Angeles, São Bernardo. Segundo ele, há cinco anos era possível pescar 20 tilápias em uma hora, "agora não dá mais, de forma nenhuma", declara.
Uma das alternativas para recuperar a quantidade de peixes é o repovoamento. O processo consiste em introduzir em ambientes aquáticos peixes criados em cativeiros. No entanto, "qualquer medida deve ser realizada com base em estudos criteriosos", destaca a pesquisadora do Instituto de Pesca do Estado de São Paulo, Paula Gênova de Castro. Existe um projeto de repovoamento da represa, porém, a Subprefeitura do Riacho Grande e a Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia), que seriam as responsáveis pela realização do projeto, não entram em acordo.
A fiscalização em relação à pesca cabe à Polícia Ambiental e ao Ibama. Embora existam leis de crimes ambientais que estabelecem a prática consciente da pesca, as mesmas não são respeitadas, e a fiscalização não é totalmente eficaz. "A sociedade tem que ser co-responsável", declara o analista ambiental do Ibama, Luiz Frosh.
Para quem gosta de pescar, mas não quer correr o risco de consumir peixes contaminados pela poluição difusa, os pesque-pagues são uma boa opção. Só no Grande ABC há mais de cem estabelecimentos. Eles são lagos artificiais ou tanques voltados a criação e produção comercial de peixes de várias espécies.
Billings comemora 79 anos de existência e transformações
por Renata Nascimento
Localizada na região do Grande ABC, a Represa Billings nasceu em 1925, através de um decreto federal do então presidente da república Artur Bernardes, que autorizava o plano de obras da The São Paulo Tramway, Light & Power Company Limited - antiga Light - para aproveitamento da força hidráulica nos municípios de Salesópolis, Santos, Mogi das Cruzes, São Bernardo do Campo, Santo Amaro e Itapecerica. No documento, a empresa se comprometia a não prejudicar o abastecimento de água das populações que seriam naturalmente servidas pelos mananciais a captar e a executar obras de manutenção.
Inicialmente destinada à produção de energia elétrica para a usina Henry Borden, localizada no sopé da Serra do Mar (Cubatão), a Billings foi 'transformada' em manancial para consumo em 1958, quando inaugurou-se a Estação de Tratamento de Água (ETA) no braço do Rio Grande em SBC. Hoje, a usina, com geração inicial de 889MW, trabalha com um quarto de sua capacidade. Em razão da poluição das águas da Bacia Tietê-Pinheiros e para atender a uma determinação ambiental, a Empresa Metropolitana de Água e Energia (Emae) - proprietária do reservatório - deixou de reverter as águas do Rio Pinheiros para a Billings, o que comprometeu a produção de energia. (Ver páginas 04 e 05)
Aos 79 anos, a represa já apresenta sinais de desgastes: "o reservatório 'encolheu', especialmente a lâmina d'água, porque os braços foram sendo assoreados", alega Carlos Eduardo Rocha, departamento de Gestão Ambiental da Emae. A empresa, na época, não previu tamanhas modificações na paisagem: "A Light não imaginava esse crescimento horizontal e escolheu um ponto que pudesse aproveitar todas possibilidades de acumulação e transferência de águas", afirma.
Na opinião do jornalista e historiador Ademir Médici, a construção representou uma interferência da engenharia no meio ambiente: "Houve deslocamento do centro da antiga Linha Rio Grande para partes mais elevadas. Colonos chegaram a duvidar de sua formação e até mesmo proprietários, indenizados, duvidavam que suas terras seriam encobertas", comenta Médici.
Nos últimos 30 anos, a represa perdeu 22% de sua capacidade de armazena-mento, segundo dados do "Dossiê Billings 2003" do coletivo de Ongs Campanha Billings, Eu Te Quero Viva, que acompanha a situação desde 93 e utiliza dados da Emae e de visitas de monitoramento in loco, coordenada por Carlos Bocuhy, presidente do Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (Proam). Essa perda reflete a ausência de preocupação ambiental e a ocupação irregular. Estudos do Instituto Sócio-ambiental (ISA) apontam que, no período de 1989 a 1999, a bacia hidrográfica da Billings cresceu urbanisticamente 31,7%, apenas o município de São Bernardo do Campo, de acordo com dados oficiais, possui cerca de 30 % de sua população residente em área de manancial.
No intuito de resgatar o manancial atualmente degradado, entidades e projetos entram em cena, desde a valorização do patrimônio histórico até a recuperação, passando por inserções só-cio-ambientais e um amplo trabalho de discussão e educação ambiental.
A comemoração
Comemorado pela primeira vez após 67 anos de surgimento, o aniversário da Billings foi oficializado em 27 de março de 1992 pelo Movimento de Defesa da Vida do Grande ABC (MDV) com um abraço simbólico num dos braços da represa. Na época, a festividade, realizada no bairro Eldorado em Diadema, contou com a presença de aproximadamente três mil pessoas.
Para Virgílio Alcides Farias, presidente do MDV, "O fato de tornar a Billings um sentimento regional, metropolitano e nacional é um ganho. A população passou a ver a Billings como a caixa d'água do país". O representante da Emae, Carlos Rocha, considera a data emblemática e, mesmo afirmando que a fase crítica já passou, acredita que ainda há muito que fazer em prol da represa: "Hoje todos nós queremos a Billings limpa e produzindo água de boa qualidade e para todos os usos", finaliza.
Para pescar lambari na represa de Riacho Grande, em São Bernardo do Campo, especificamente no km 28,5 da Via Anchieta, embaixo do viaduto, utilize KIT LAMBARI, com carretilha ou molinete. Arremesse e recolha com alguns trancos de cada vez. Pesca-se muito lambaris de rabo vermelho no local.
Pescando a Traíra
Geralmente para a pesca da traíra, usamos iscas vivas ( lambari ou tilapinhas ) mas sempre de fundo, nesta pescaria no interior aprendi que as traíras ficam a meia água e não coladas no fundo como os bagres. A técnica é a seguinte: Colocar o chumbo na ponta da linha e fazer um rabicho uns 1,20 m. acima.Este rabicho deve ter aproximadamente 1 metro de comprimento, desta forma a isca ficará nadando ou flutuando acima do fundo ou seja, bem na boca das “bichonas”.
Um ótimo ponto para se pescar a Traíra, é o clube dos Bancários, na estrada velha de Santos
A região do grande ABC sempre foi um grande polo de pesca, pois temos um grande potencial devida na represa Billings no Riacho Grande, além dos pesqueiros e pesque & pagues que se estendem por toda nossa região.
Levando tudo issi em conta, este blog foi criado para reunir dicas e idéis relativas a pesca esportiva na nossa região, além é claro, da preservação de nossos mananciais nos quais dependemos e muito para o desenvolvimentos do nosso esporte.
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abcdapesca
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14:14
